CARTAS DE DESVINCULAÇÃO

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Esta esclarecimento surge na sequência dos boatos vis e deturpados que circulam, bem como na resposta aquilo que o www.gdcroios.pt publica acerca do assunto "cartas de desvinculação."

Esta resposta foi publicada também nesse site, mas retirada 24 horas depois com a alegada justificação de que quem relata a história é apenas treinador do GDC Roios e de que o responsável por todas as dificuldades que nos foram postas anteriormente é exclusivamente o presidente do dito clube. Curiosamente, nessa justificação que recebi por e-mail, foi-me dito que o Vila Flor recebeu o pedido das cartas de desvinculação via e-mail porque tal foi solicitado. Não foi. Nunca. Em circunstância alguma.

Mas eis a explicação para toda a situação, anteriormente postada no gdcroios.pt mas, como já disse, retirada estranhamente um dia depois:

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Só respondo hoje, porque só anteontem é que me foram pedidas as cartas de desvinculação, via SMS. Obviamente já tinha lido isto e estava a remoer-me à muito para não entrar na baixaria de responder, como medo até do que possa dizer. Mas tenho de responder. Para burro, já chega dar sempre tudo que o Roios pede sem pestanejar, mesmo quando a nós nos complicam a vida. Foi por exemplo o que aconteceu aquando da desvinculação do André Magalhães, pedida (com toda a descaradeza) na mesma semana em que nos recusaram as cartas dos juvenis. Nós, mesmo assim, demos a do André Magalhães. E 16 horas depois de nos terem pedido. Por isso, e porque o ano passado sucedeu a mesma coisa, não compreendo porque é que tu, Lito, disseste ao pai do único atleta júnior vosso que me pediu uma desvinculação, que eu iria dificultar. Nunca o fiz. O pai do atleta ficou a sabê-lo. Tu já o sabias, apesar de dizeres o contrário. Também não tens de dizer a amigos comuns que vocês não jogaram porque nós não demos a desvinculação. Muito menos devem enganar os vossos atletas.

A prova que o Vila Flor daria as cartas de desvinculação é que deu a única que foi pedida. Pediram-nos quarta à noite, quinta-feira foi entregue. As outras nunca soube, pelo ,menos pela vossa boca. Portanto, é MENTIRA que as tenhamos recusado. E é MENTIRA também que alguém as tenha pedido. Nem tu, nem o Armando Esteves. Mandaste e-mail? Mandaste. Para a Portugalmail e para o Hotmail. Quem tiver uma conta de e-mail da Portugalmail pode-te explicar que por manutenção do servidor, estamos há duas semanas sem arquivos. Quanto à Hotmail, as definições de segurança como tu sabes reenviam os mails em forma de Forwards para a pasta excluídas.

Lamento que ninguém de vocês tenha tido a coragem de nos telefonar ou abordar a pedir as cartas de desvinculação. Falta de tempo? Falta de coragem? Ou apenas vontade de não jogar para agora poderem mentir desta forma? Mandaste o e-mail, que foi o meio usado anteriormente por nós? Eis outra MENTIRA. O meio usado anteriormente por mim foi ter a coragem de ir falar contigo, pessoalmente, ao Centro Paroquial. Era terça-feira à tarde e até me ofereceste um café no vosso bar. Não aceitei, pedi as cartas, tu disseste que davas de três atletas mas outros três não. Disse que compreendia, mas imploreique as desses em tempo útil. Garantiste que sim. Terça não nos deram nada. Quarta também não e eu telefonei. Quinta liguei duas vezes e tu prometeste sempre que as teria. Mais uma MENTIRA. Não as mandaste. Da mesma forma que não mandaste da do Rui Felix e Marcelo Dinis, há um ano atrás, mesmo tendo-tas eu pedido DEZENAS de vezes, as mesmas que me respondeste que já tinhas tratado disso e mandado pelo correio. O correio deve ter-se extraviado essas dezenas de vezes todas. Grande azar.

Voltando à historia, nessa mesma quinta-feira ligaram-me da associação a dizer aquilo que vocês lhes tinham dito mas não tiveram, MAIS UMA VEZ coragem de me dizer: que davam, mas primeiro tinha eu de redigir um pedido formal, como se entre pessoas de bem isso fosse preciso. Ainda assim redigi e mandei. Voltei a ligar sexta-de-manhã. Não atendeste. Liguei à tarde, estavas numa reunião na câmara e disseste que mandavas quando chegasses ao Centro. Não mandaste. Nem terça, nem quarta, nem quinta, nem sexta, nem em nenhum dos seis contactos que estabeleci contigo (um pessoal, cinco por telefone). Não digas por isso que o mail foi o meio anteriormente usado por nós. Se tu o queres usar, tu lá sabes, mas lembra-te de que a comunicação não verbal tem sempre estes perigos. Como podia ter outros (computador avariado, mail já em desuso, falta de vontade ou tempo de ir à internet). Quando se tem coragem, se fazem as coisas pró bem e não se tem nada a temer, dá-se a cara pelas acções. Eu dou-a sempre. E, além disso, tiveste-me dias antes frente-a-frente, novamente no centro, quando fizemos a distribuição horária dos horários do pavilhão. Também não as pediste. Cruzei-me com o presidente do Roios outras duas vezes. Também não me pediu. Vês-me no msn todos os dias, nunca me falaste. Tens o meu número, nunca me ligaste. Curiosamente, disseram à Associação que eu nunca tinha atendido. Outra grande mentira. Como foi todo este processo. Quando falas de pela impossibilidade de reunir as condições necessárias para que os atletas que escolheram livremente representar este emblema o pudessem fazer, vocês lá saberão que impossibilidade foi essa. Não façam é o papel de vítimas que não são. E muito menos mintam.

As cartas já foram enviadas. Teriam sido na semana passada se vocês quisessem e as pedissem. Obviamente, deveria ter exigido um pedido de desculpa pela mensagem que vocês passaram antes de as enviar. Mas os miúdos não têm culpa dos vossos pecados. De qualquer forma, merecia que corroborasses e confirmasses aos poucos que aqui vêm esta história. Eles sabem que eu estou a contar toda a verdade. Mas ficava-vos bem assumir.