VILA FLOR SPORT CLUBE

Instituição de utilidade pública, com quase 50 anos de história repartidos entre futebol e futsal. Alguns troféus já conquistados, mas o de campeão só chegou agora. Campeões distritais de futebol 2012/13! Queremos mais! (vfsc@portugalmail.pt)

terça-feira, novembro 15, 2016

DIREITO DE RESPOSTA

...........................................................................

O cidadão João Carlos Gonçalves, ex-presidente do Vila Flor SC, entre 2001 e 2003, ex-sócio também, entendeu que o sucedido no jogo entre GDC Santa Comba da Vilariça-Vila Flor SC, nada da responsabilidade do nosso clube, como o relatório do árbitro e da GNR devidamente atestam, seria pretexto para se deslocar à Câmara Municipal para se queixar, contestar e pedir ação à mesma sobre e contra o nosso clube.

O ressabiamento do cidadão João Carlos Gonçalves com o Vila Flor SC, de quem deveria gostar e apoiar tanto quanto nós o fizemos nos tempos em que o próprio era presidente, é antigo. A desfaçatez é, porém, mais recente. O cidadão João Carlos Gonçalves disse “não concordar com aquilo que se está a passar no Vila Flor Sport Clube, que tem um plantel constituído maioritariamente por jogadores brasileiros”, de acordo com o lavrado na Minuta da Ata nº41 das Reuniões de Câmara Municipal 2016. A 31 de outubro, data da infeliz intervenção, o Vila Flor SC tinha inscritos 21 jogadores, 15 deles portugueses, 10 dos quais formados no futebol de formação do clube. Ao cidadão João Carlos Gonçalves, reencaminhamos para o Priberam, para recordar a definição de maioria. Para o ajudar, aqui fica.

mai·o·ri·a
(maior + -ia)

substantivo feminino

1. Número excedente a metade do todo.
2. A maior parte de um todo.
3. Grupo preponderante.
4. Partido ou aliança de partidos que compreende o maior número de votos no parlamento e geralmente apoia o governo.

"maioria", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/maioria [consultado em 14-11-2016].


Se o cidadão João Carlos Gonçalves insistir em repetir uma mentira, aproveitamos para lhe dizer que, à data atual, tem o Vila Flor SC 25 jogadores inscritos, 16 deles portugueses e nove brasileiros. A definição de maioria permanece válida e, se o cidadão João Carlos Gonçalves duvidar, fica aqui o contacto da Associação se Futebol de Bragança, para onde pode telefonar a confirmar: 273 322 527. Também pode enviar mail para geral@afbragança.pt. E, já agora, pergunte quantas atletas tem o Vila Flor SC inscritas no Futsal feminino, modalidade e sexo que o mesmo, entre 2001 e 2003, nunca se lembrou e, ao que parece, continua sem valorizar.

Na sequência da intervenção em Reunião de Câmara, o cidadão João Carlos Gonçalves disse que o clube deveria ter “maioritariamente jogadores do concelho ou de concelhos vizinhos.” Quanto aos jogadores do concelho, estamos, finalmente, de acordo. Em alguma coisa tínhamos de estar, não era? E sempre o fizemos. Em relação aos concelhos vizinhos, perguntamos qual a diferença em ter no grupo jogadores de Carrazeda, Mirandela, Bragança, Porto, Lisboa, África ou Brasil, se o custo zero associado é o mesmo e se os de mais longe, que vêm morar para Vila Flor até contribuem para a dinâmica do concelho e economia local? É xenofobia? Ou só mesmo ressabiamento?

O cidadão João Carlos Gonçalves pediu, por fim, à Câmara Municipal que tenha uma palavra a dizer na forma de gerir o futebol do Vila Flor Sport Clube. Estranhamos que não o tenha pedido entre 2001 e 2003, quando geriu sozinho e a seu bel prazer o clube e o entregou sem rei nem roque, sem projeto, sem instalações, sem fonte de rendimentos, sem sócios, sem futebol de formação, sem dinâmica social e apenas com uns quantos equipamentos de uma cor que não é a do clube que, na frente, publicitavam a empresa do próprio presidente. Acreditamos sempre que foi o dinheiro da empresa a pagá-los, mas nunca o soubemos realmente, porque contabilidade organizada do clube foi coisa que também não entregou. Mas conseguiu um terceiro lugar num dos campeonatos que disputou, que festejou com um porco no espeto e um autocarro para Rebordelo que, seguramente, financiou com o apoio da Câmara Municipal, a quem agora pede contas.

Se esta é uma questão política de um ex-candidato à Junta de Freguesia de Vila Flor, ora pelo PCP ora pelo PSD, próprio de quem ideologicamente é inabalável, pedimos desculpa por exercermos o direito de resposta. Se esta é uma questão pessoal ou clubística, então recomendamos que intervenha, em primeiro lugar, nos lugares certos, com ombridade e propósito. Basta, para isso, que pague as quotas e compareça às várias Assembleias Gerais que o seu clube de outrora marca com regularidade. Acredite, será bem recebido. Mesmo que tenha abandonado a última em que compareceu, no verão de 2012, de forma ostensiva e só porque, democraticamente, mas com educação, discordamos de si.

O presidente da Câmara Municipal fez, no final da intervenção do cidadão João Carlos Gonçalves; sim, cidadão, porque sócio não é e, ao que parece, adepto também não; o que lhe competia: indicou que tomou nota da sua posição. Nenhum outro vereador respondeu. O Vila Flor SC sabe que os cinco estão com o clube e destaca até o voto de louvor que lhe foi dado por unanimidade, após sugestão do vereador Pedro Melo, por todo o executivo.

A Comissão Administrativa do Vila Flor SC

Um clube, um concelho
#VilaFlorSomosTodos, ao que parece menos um